quinta-feira, 22 de novembro de 2007

bom, o tempo tá curto, muito curto.
realmente não sei quando vou conseguir retomar isso aqui.
e pra falar a verdade, tô com umas idéias novas pro meu próprio blog. acho que vou dar mais atenção pra ele.
não sei quando a revista putz vai voltar a aparecer por aí.
mas aguardem, qualquer dia alguma coisa surge.
enquanto isso, visitem o meu blog.
valeu aí gurizada, mas a idéia aqui vai dar uma parada por tempo indefinido.

até mais

Thiago Krening

terça-feira, 16 de outubro de 2007

100 Balas


Imagine que você está no fundo do poço.
Alguém te sacaneou e tirou o que mais importava da sua vida.
Agora imagine que você tem a chance de se vingar desse alguém. Você tem em mãos uma arma, 100 balas e a garantia de que está acima da lei pra fazer o que quiser.
O que você faria?

Essa é a premissa básica da série de Histórias em Quadrinhos policiais intitulada "100 Balas".
Falha minha, admito, ter tido acesso a essas histórias somente agora.
Brian Azzarello expõe as dúvidas, anseios e atitudes de seus personagens de modo extremamente consistente e crível.
A grande sacada é, como você deve ter notado, analisar o que os mais diferentes tipos de pessoas fariam diante dessa situação.
Li apenas as duas primeiras edições lançadas pela competente editora Pixel Media. A primeira, "Atire primeiro, pergunte depois", mostra a história de Dizzy, uma jovem de conduta condenável, talvez vítima da situação em que vive.
Dizzy sai da cadeia nas primeiras páginas. É apenas uma garota, mas já passou diversas vezes por prisões e juizados.
E é nesse momento que ela encontra o misterioso agente Graves.
Ele a entrega provas de quem na verdade havia assassinado seu marido e seu filho. E junto, uma arma e 100 balas impossíveis de serem rastreadas. Além da garantia de que nada aconteceria à garota enquanto ela estivesse portando a maleta com tais itens.
Ao fim da edição, uma pequena história sobre uma senhora arrependida de ter aceitado a proposta do mesmo agente Graves.
Já na segunda, "Tiro pela culatra", a vítima da vez é Lee Dolan.
Lee foi injustamente acusado de pedofilia, por fotos que foram colocadas em seu computador sem que soubesse. Preso, Lee perde tudo. O restaurande do qual era dono e que era considerado o mais promissor da cidade, a família, a dignidade.
Diferentes perfis e diferentes reações à proposta do agente Graves.
Com um roteiro cativante e, ao menos nesse início, a insinuação de que algo maior está por aparecer, fazem dessa HQ leitura obrigatória pra quem gosta de quadrinhos adultos, mais especificamente quadrinhos policiais.
Mas como não só de palavras é feita uma História em Quadrinhos, falemos da arte.
O argentino Eduardo Risso é o artista responsável por dar vida às personagens de Azzarello.
Com desenhos que exploram o alto contraste, sombras marcadas e quadros detalhados, Risso capta exatamente o clima que a história requer. Um clima neo-noir, com uma narrativa densa e inteligente.
As cores seguem essa atmosfera, sendo todas as histórias coloridas basicamente com duas cores, laranja e azul, em tons lavados e que apenas complementam o ótimo trabalho de claro/escuro de Risso.
Ah, e não se pode esquecer das capas.
Dave Johnson apresenta ilustrações excelentes, em composições que, por si só, já valem o preço da revista toda.

Me arrependo de não ter buscado ler essa série antes. Agora vou, sem dúvida, comprar todas as edições que saírem.
E recomendo que vocês façam o mesmo.

Por Thiago Krening

sábado, 6 de outubro de 2007

O que é, da onde veio e pra onde vai...

Saudações.
Aqui começa a nova fase da Revista Putz.
Nova fase?
Ok, vou explicar tudo do começo...

Em fins de 2006, esse que vos fala precisava encontrar um tema para o trabalho de conclusão da faculdade.
Curso de Desenho Industrial - Programação Visual, na Universidade Federal de Santa Maria, pra ser mais específico.
Cabe dizer aqui que escolher tal curso estava intimamente ligado à paixão por Histórias em Quadrinhos, Animações, Cinema e outras "nerdices" mais.
Como não poderia deixar de ser, portanto, o tema para a dita monografia versou nessa linha de assuntos.
A idéia inicial era de se produzir um fanzine de quadrinhos e conteúdos afins, com a ajuda de amigos com os mesmos interesses.
Com o decorrer da produção, decidiu-se chamar de revista. E um pouco depois, decidiu-se que seria uma revista digital.
Meses de trabalho (muito trabalho) separaram essas idéias da finalização e apresentação do projeto.
O resultado foi bastante satisfatório para quem produziu e para quem avaliou, e o projeto foi aprovado com nota máxima.

Mas um projeto desse tamanho não é fácil de se fazer decolar, nem de se continuar.
A vontade de fazer o número 1 da revista -a edição da monografia era a número zero- era grande, mas demandaria muito trabalho e organização, então meses passaram sem que voltássemos a ele.

Mas eis que, em uma conversa com o amigo e colaborador Oscar Freitas Jr., uma semente se alojou na minha cabeça.

-Por quê não fazer a revista de modo a se ler online... Talvez fazer algo diferente, um site ou coisa assim...

Foi mais ou menos isso o que ele disse.

Então, eis que, durante o banho -esse é o momento onde as melhores idéias surgem na minha cabeça- tive um estalo.

E o estalo é isso aqui que você está vendo.
Agora a revista vai ser apresentada em forma de blog.
A coisa vai funcionar assim:
As Histórias em Quadrinhos vão continuar sendo digitais, como apresentadas na edição zero. Elas vão ser dizponibilizadas para download aqui.
Os textos e outros conteúdos vão ser postados diretamente no blog.
Bom, algumas coisinhas diferentes vão ser apresentadas também, conforme as idéias forem vindo.

Bom, falei um monte e não fui capaz de me apresentar.
Eu sou, pra quem não sabe, o Thiago. Você pode ver meu blog ali nos links ao lado, assim como outros muito interessantes.
Ah, e é claro, a edição número zero...
Se você ainda não viu, baixe ela aqui.
Pra visualizar, você precisa do Flash Player, que pode ser baixado aqui.
E, se tiver interesse, você pode baixar a parte escrita do projeto, a monografia de fato. Baixe aqui.

Era isso por hoje.

Até a próxima.